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O mundo da Ch@p@

Os pequenos nadas

A.N, 29.08.06


"E tudo isto vai parecer conversa pirosa e lamechas, mas foi mesmo no que fiquei a pensar: a vida não é justa e é revoltante dependermos da sorte, dos astros, de outros - de tudo o que não esteja nas nossas mãos.
Apetece gritar e protestar quando um pequeno golpe - de sorte? de azar? - mexe tanto com as nossas vidas, com a estabilidade dos dias, com a calma e a paz.
A revolta cresce quando vai acontecendo e acontecendo, quando "incidentes" vão atravessando os anos contra tudo o que poderíamos esperar. (...)
E depois de cada azar desenrascamo-nos e mudamos a sorte; depois de cada obstáculo descobrimos novas forças e fazemos mais uma estrada.
Sem percalços ías ficar desprotegida.
E mais dependente dos outros (de outros) do que seria de prever... "


Espero que não te importes, amiga helvética.

A propósito do E.R

A.N, 28.08.06



Diálogo entre pai e filha:

Filha: “Oh papá, já viste que o Mark Green morreu?”

Pai: “Pois foi...pois foi”

Filha: “Chorei o episódio todo.”

Pai: “De facto foi uma pena. Era tão bom médico...”



P.S John, à falta dos teus posts, os meus falam por ti. ;)

Por Amor da Índia

A.N, 22.08.06

Descrevê-lo como um simples relato de uma lendária história de amor deixa uma sabor a insatisfação na boca.

Um romance que se revela, subtilmente, através de episódios históricos que remontam a uma Índia, inexistente nos dias de hoje, antes da cisão e consequente nascimento do Paquistão e da Índia livre.

Contrariamente à maioria dos romances históricos, no momento em que a leitura chega ao fim, a relação entre Nehru e Edwina não é a única marca que o livro deixa em nós. Ao longo de trezentas e poucas páginas respira-se também a fundação de um novo país, o sofrimento do seu povo, a violência religiosa, o exemplo pacífico e conciliador de Ghandi e a racionalidade planificada e egoísta do mundo diplomático.

Catherine Clément deixa-nos, pois, mais um livro fantástico, directamente da Índia, por amor...

A polémica Grass

A.N, 21.08.06
Ao mesmo tempo que a polémica acerca da revelação da participação de Günter Grass nas SS, durante o III Reich, faz correr muita tinta nos jornais do planeta e muitos uploads na blogosfera, na Alemanha a "cebola descascada" de Grass quase esgota no primeiro dia em que foi colocada a à venda, convertendo-se, automaticamente, num best seller.

Depois de tanta lágrima derramada ao descascar a cebola, a pergunta que chocou o mundo mantém-se: " Porquê Grass? Porquê uma autobiografia?".

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