"Rio das Flores", por Vasco Pulido Valente
Escrevo esta crítica sem prazer. Nada pior do que ler um livro mau, excepto escrever sobre um livro mau. Mas, como se compreende, não podia deixar que a brutalidade de Miguel Sousa Tavares chegasse para me calar."
Seguindo a lógica ancestral do "tudo o que é demais enjoa", mas não podendo formular qualquer juízo de valor acerca de uma obra que não li e que cujo teor, por enquanto, desconheço, parece-me importante que este Natal, alguém se lembre de oferecer ao VPV um cubo mágico.
Além de tal ser susceptível de lhe ocupar o pensamento durante uns bons meses, mantê-lo-á distanciado dos climas tropicais de Miguel Sousa Tavares e das alergias que estes, aparentemente, lhe provocam.
É que um destes dias, alguém distraído ainda pode confundir tamanho azedume com amor... e nós, viperinos, não gostaríamos que tal fosse verdade!