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O mundo da Ch@p@

Pressão social

A.N, 27.06.08

 

 

"So, T. and I are starting to plan for your wedding and we wanted to make sure that the date will be June 27th.  I realize that the wedding is a year from now, but we are trying to use our frequent flyer miles to buy our airline tickets and you basically have to book frequent flyer tickets to Europe 1 year in advance (crazy!).  Anyway, please let us know as soon as possible."

 

 

 

 

 

 

A devoção nacional

A.N, 25.06.08

  Yuroslav

 

 

 

 

 

Igreja do Sangue de Cristo Derramado, São Petersburgo

 

 Kremlin, Moscovo

 

Conhecer a alma de um país e o coração das gentes é a ambição do verdadeiro viajante, motivo pelo qual este não sabe lidar com os sinais contraditórios de uma cultura que desconhece e pretende desvendar.

Tentar compreender a alma russa torna-se uma tarefa mais árdua do que à partida poderia parecer, pois partimos para aquele país com uma tábua rasa de conhecimentos além dos factos massacrantes constantes dos livros de História, ao que acresceu a nossa inocência em não esperar, nem conseguir prever, um fosso cultural tão monumental.

Dispa-se, o viajante, de quaisquer seguranças de que possua e parta em busca de um estilo de vida que colocará em causa as suas mais altas convicções e capacidade de tolerância.

Fascinante a amostra de cultura que tivemos, pese embora tenha sido dificil lidar com ela; pese embora tenhamos constatado, com algum pesar, que não somos tão tolerantes e compreensivos como supunhamos.

Não somos viajantes, o que a certo ponto nos levou a cruzar os braços e deixar de procurar a quimera do conhecimento da alma russa.

Não conseguimos explicar a força da religião, num território onde esta esteve praticamente abolida durante setenta anos. Regressámos sem compreender a convivência equilibrada entre o fervor da fé e a postura saudosista do regime comunista.

Não compreendemos o simbolismo dos íconos das dezenas de catedrais e mosteiros que visítámos e atribuímos tal facto à ausência de legendas ou visitas guiadas em inglês.

De igual modo sorrimos ao pensar que um dia , ainda que momentaneamente, o francês foi a lingua oficial daquele país e no entanto a generalidade dos transeuntes mostrou-se relutante em nos dirigir a palavra num qualquer outro idioma à excepção do russo.

Ainda assim, não regressámos insatisfeitos, mas sim mais curiosos por começar a estudar e a entender a mentalidade daquela gigantesca parte da Europa que abraça uma grande parte da Ásia.

 

Rússia

A.N, 23.06.08

Viajámos no tempo, muito mais do que o fizemos no espaço.

O choque inesperado de culturas; a impaciência do viajante e a relutância dos visitados; a ideia inocente de que a União Soviética ficou para trás; vislumbres de uma vontade de progredir, amarrados a entraves do passado.

Assim nos pareceu a Rússia.

Por um lado a distante, observadora, fria e indiferente cidade de Moscovo, paredes meias com verdejantes paraísos rurais, a quem  o tempo insiste e a corrupção dos dias que correm insistem em não visitar.

Altiva, elegante e reservada, S. Petersburgo não perdeu a herança da cidade imperial que lhe subjaz...mas intimida e não nos permite esquecer que os tempos e as vontades ainda são outras.

Será, talvez, uma viagem para não repetir tão cedo. Mas será, certamente, uma viagem que alcançou algo que algumas outras não o fizeram: a imortalidade da memória.

Preparativos para Moscovo

A.N, 05.06.08

Email do nosso enviado especial a.k.a o mexicano que um dia trocou o Fox pelo Putin, à nossa pergunta relativamente aos 8.º que dizem fazer-se sentir em Moscovo:

 

 

"Tambien espero que no les toque vivir la experiencia rusa al 100%. Ya empezo la temporada del "remont" de las tuberias (mantenimiento), o sea te cortan el agua caliente por unas tres semanitas para hacer no se que pinches reparaciones. En algunas zonas de Moscu ya lo hicieron y ya en breves nos toca."