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O mundo da Ch@p@

Silly season - o regresso

A.N, 21.07.08

 

 

 

Está aberta a guerra do percentil e do centro de mesa a condizer com os tons do casamento.

 

 

 

 

 

 

 

No sul, o tempo é de banhos.

 

E é com a cabeça dentro de água que eu gostaria de passar a season.

...

A.N, 21.07.08
Durmo doze horas por noite aos fins-de-semana. Consigo chegar à praia tarde e regressar cedo e consequentemente condenar-me a duas horas de trânsito. Tento sair a horas, mas há sempre um papel que me esqueci de rever, um email que ficou por enviar, um telefonema que releguei para o dia seguinte. Tentei chegar atempadamente e ver os Vampire Weekend, mas fiquei retida na investida infrutífera de estacionar mais perto. Perdi o Cohen e parece-me que os Kings of Convenience vão pelo mesmo caminho. Sonho com as viagens que sempre quis fazer através das viagens dos outros. Fico-me pela primeira versão das histórias, sem discernimento para querer conhecer o que fica para além do muro. No fundo é uma questão de escolhas: das que se assumem e das que se esquecem; das que fazemos conscientemente e daquelas em que nos deixamos arrastar através de desculpas esfarrapadas. São escolhas, para o bem e para o mal, que temos ou não coragem de tomar, mas que no cômputo dos números, não sabemos distinguir de caprichos, nem conseguimos assegurar que nos fariam mais felizes. Os dias são de dúvidas. E pobres das almas que não as têm.

Catárse

A.N, 15.07.08

A banda sonora oficial da segunda porta à direita, onde o autocad convive, pacificamente, com o código civil anotado.

 

 

"Esta insatisfação

Não consigo compreender

Sempre esta sensação

Que estou a perder

Tenho pressa de sair

Quero sentir ao chegar

Vontade de partir

P'ra outro lugar

 

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar

Porque até aqui eu só..."

Pós-bricolage

A.N, 15.07.08

Uma ida ao IKEA tem quatro momentos absolutamente inquestionáveis, com os quais ninguém se preocupa até ao momento em que conclui o gigantesco desafio que consiste na montagem caseira dos móveis adquiridos.

 

Primeiro momento: Saímos de casa com o catálogo IKEA debaixo do braço, na página onde consta a cómoda que pretendemos adquirir e que aparentemente é o único motivo da nossa deslocação.

 

Segundo momento: Apesar de custar 2,99 € levamos, para além da malfadada cómoda, um saca-rolhas ergonómico; uma base para copos de 2,98€; três separadores de gavetas para arrumar as meias que não temos, uma almofada para dormir de lado e um rolo da massa.

 

Terceiro momento: A chegada à zona dos pseudo-atoalhados, altura em que o cérebro já não processa mais informação e em passos largos nos dirigimos à zona de recolha dos móveis,onde ficamos na fila dos carrinhos de mudanças.

 

Quarto momento ou o momento das questões fundamentais :

 

1) Como é que levo esta porcaria toda no carro?

2) Como é que gastei o triplo do que deveria gastar?

3) Quem é que vai conseguir montar tudo isto?

 

O Alzeimer da minha avó

A.N, 15.07.08

 

 

Avó: "Coitada da V. Vê lá tu que ela só reconhece as pessoas pela voz. Se as vir não se lembra do nome nem nada."

Neta: "Mas porquê? Está cega, avó?"

Avó: "Não. Tem aquela doença que faz com que uma pessoa se esqueça de tudo. A...a....Asae acho eu...!"

 

 

 

 

O homem de que se fala

A.N, 13.07.08

 

 

 

Marinho Pinto...

 

 

 

 

ou o exemplo vivo de que a substância se deve sempre sobrepor à forma, apesar de continuar a acreditar que os problemas da casa se resolvem dentro de quatro paredes.

 

...

A.N, 13.07.08

 

A rotina anual de Julho envolve caracóis, cafés tardios e jantares de despedida e chegadas, de férias e pós-férias, de maravilhosas promessas de relaxe, em períodos coincidentes, por terras algarvias e que no final, enterram-se na areia e levam-nas as ondas, pois o frenesim turístico da temporada não permite grandes movimentações a sul.

 

O verão na cidade sabe a promessas de mudança, refresca os ânimos dos dias que não obstante o carácter festivo da época, podem tornar-se amargos. Sobejam os amigos e as conversas de alento, começam-se a delinear as estratégias para um novo ano.

 

Aproveitam-se os festivais para compensar a música que não ouvimos nas jornadas laborais.

Sonha-se com um Setembro estival e esse pensamento ajuda-nos a suportar o mês de Agosto em Lisboa.

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