Capítulo UM
Não sei se derivado à crise, ao pessimismo crónico ou à falta de optimismo, o reduzido número de blogues que visito diariamente, ao contrário do que sucedeu em épocas anteriores, finalmente apresenta textos que embora indirectamente relacionados com a época natalicia, se centram nos pequenos detalhes das Festas, abandonando definitivamente os lugares-comum da santidade dos desejos.
O presente vai, assim, para o sapatinho desses ilustres e inteligentes escritores, de sentido apurado e acutilante.
Capítulo DOIS
Gostaria que alguém me explicasse o porquê de todos nos desejarmos coisas impossíveis. Sendo um Natal um pesadelo logistico, com familias, presentes, crises emocionais e emoções intensas por gerir, não admira que insistamos em desejar-nos um feliz e santo Natal. Afinal, esta é a temporada dos desejos impossíveis, dos wishfull thinkings não sentidos e descrentes e a altura por excelência em que os votos de Paz e Felicidade se fazem ouvir.
Se calhar, desejamo-nos o inalcançável não apenas por preguiça, mas por cautela.
Afinal, lá diz o ditado que temos que ter cuidado com aquilo que pedimos.
Capítulo TRÊS
O milagre da multiplicação dos presentes e da divisão dos fundos: continua-me a pasmar, qual Pastorinha em Fátima, numa bela manhã de Maio.
Capítulo QUATRO
O mistério persiste: como é possível que desde meados dos 90 não tenham sido criadas músicas novas para correr com os WHAM e com a Mariah dos elevadores dos parques de estacionamento?