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O mundo da Ch@p@

O elemento aleatório

A.N, 27.03.09

 

 

Se já éramos um país de referências, de contactos, conhecimentos e recomendações duvidosas, Lisboa abraçou, definitivamente, essa reputação.

Perante uma ausência de oferta e de condições de mercado, a escassa noite de Lisboa arrogou-se ao direito de dispor de guest lists que se transformam em verdadeiros obstáculos para aqueles que ainda insistem em sair à noite, sem desmorecer perante a falta de qualidade dos espaços, a arrogância dos empregados, a inflação dos preços e a idiotice dos horários.

As guest lists, para além de injustificáveis, obrigam-nos a pensar, a organizar e premeditar algo que jamais merece tanta coordenação - a diversão- ao mesmo tempo que transpõem para a idade adulta a alea da restrição de entrada que desde os quinze anos já não se faz sentir.

 

E de tanta conversa não consigo extrair qualquer conclusão.A par com o registo nas inúmeras guests lists de Lisboa, a esta hora, à sexta-feira, há que enfrentar o grande dilema desta que se arroga ser uma metrópole: reservar uma mesa para jantar.

 

 

Dadas as circunstâncias, este tema terá que ficar, inevitavelmente, para outras núpcias.

 

 

O escândalo

A.N, 22.03.09

 

 

De forma precipitada e como tal genuína, considero que o facto de Lucílio Baptista se ter prontificado para participar no jornal da noite da SIC e assumir, publicamente, um erro seu, é uma atitude de coragem, louvável em qualquer pessoa e em qualquer profissão.

 

Lamento, porém, que tal bravura, por um lado não altere o resultado do jogo e que por outro lado e atendendo à exibição de ambas as equipas, não possamos afirmar peremptoriamente que o erro de Lucílio tenha seja condição sine qua non para a derrota do Sporting.

 

 

 

ERASMUS

A.N, 15.03.09

 

 

Ao principio chegou a fotografia da Barceloneta, com caras infantis e momentos que quase esquecemos.

Depois a actualização de 6 anos de vida em dez linhas de msn.

Passados uns instantes, uma mensagem do Perú e um email alemão que chegou de surpresa, alterando a programação do fim-de-semana.

 

Horas de conversa, nas quais nada precisava de ser dito.

A experiência foi singular e inesquecível para todos aqueles que nela participámos.

 

A Rapariga Que Roubava Livros

A.N, 15.03.09

Reconte-se a história com palavras diferentes; com risos de crianças, imagens fantasmagóricas e variados seres do fantástico; o mesmo evento sob diferentes e mais ingénuas perspectivas.

Crescer na Alemanha nazi, numa Alemanha que se impõe a tudo e todos (Deutschland überralles) e reproduzir esse crescimento e os acontecimentos imortalmente decisivos de uma nação.

 

A rapariga roubava livros.

 

E, nós, por cá, devoramo-lo.

 

 

 

 

"A rapariga que roubava livros" , Markus Zusak, Editorial Presença

A leitura de um Nobel

A.N, 02.03.09

 

 

"É errado termos uma imagem ideal do mundo. É aí que começam os estragos. É aí que tudo começa a esclarecer-se."

 

 

 

V.S Naipaul , prémio Nobel da Literatura 2001,  in "Sementes Mágicas", Ed. Dom Quixote

 

 

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