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O mundo da Ch@p@

Museu do Oriente

A.N, 18.05.08

 

 

 

 

Eu e o povo, este fim-de-semana, descemos ao rio para ver o recém inaugurado Museu do Oriente, curiosos com a remodelação do eterno armazém do bacalhau e com o tão badalado espólio oriental.

Um aproveitamento arquitectónico louvável e simpático quase que nos consegue fazer esquecer o burburinho dos visitantes, os toques de telemóvel e as correrias das crianças. Afinal um museu não se cria, desenvolve-se; educa-se; aperfeiçoa-se e este, certamente, anda ainda muito longe de atingir o grau de maturidade necessária.

Conversas ensurdecedoras e banais; demasiados objectos de valor histórico duvidoso, disposição algo confusa e uma iluminação diminuta ou praticamente inexistente, foram os obstáculos com que nós, na qualidade de visitantes curiosos, nos deparámos nesta primeira abordagem às reliquías do Oriente. ( Até à data, o mais próximo que havia chegado da China e Macau fora através da Agustina Bessa Luís e da sua Quinta Essência, obra que me despertou sentimentos contraditórios e a qual julgo nunca ter terminado).

Palavras para quê: o museu do Oriente chegou tarde, mas ainda bem que chegou. Qualquer passo no sentido de desenvolver a curiosidade e consciência cultural das massas deve ser louvado e incentivado, não obstante neste caso concreto me parecer, que muito trabalho de aperfeiçoamento ainda tem que ser feito.

 

 

 

 

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