Oh tempo, volta pra trás...
Desliguem a máquina que eu não me importo.
Isto não é vida para ninguém. Conto prazos, suspendo-os em férias, acrescento dilações, mas conto-os com olhos de lince, todos seguidos, escapando-me a milhentas ratoeiras.
Subitamente, a vida reduzida a datas peremptórias que supostamente são a “morte do artista” ou, no caso presente, a “morte do advogado.”
Se os prazos são assim tão importantes ( a alma da profissão diga-se), porque raio não é o tribunal a marcá.-los?
Gente complicada estes doutores das leis! Eu bem sabia que devia ter estudado Artes!
Horas do Diabo meus amigos...horas do Diabo...