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O mundo da Ch@p@

Upss...

A.N, 31.03.05


ATENÇÃO!
Os meus links, contadores de visitantes e o sempre curioso Geoloc desapareceram do meu "template" por motivos estranhos à minha vontade.
Não sei que fazer... provavelmente terei que mudar a aparência deste "mundo"...
Peço desculpa a todos os "linkados" pelo súbito desaparecimento de mais um meio de publicidade aos fantásticos blogues que apresentam ( e não estou a ser irónica desta vez!).
Ah ..e obviamente que também apresento as minhas mais sinceras desculpas aos voyeurs do meu contador de visitantes, que assim perdem um passatempo interessantissimo, que consiste em cuscar os visitantes que por aqui passaram.
Tentarei resolver estes pequenos problemas técnicos muito brevemente.

Nós por cá...

A.N, 29.03.05


Quando ouvimos falar de uma estatística relativa a características negativas de um povo europeu, inevitavelmente Portugal surge como camisola amarela.
Ele é o país possuidor do maior índice de analfabetismo da Europa, que vergonhosamente apresenta a maior taxa de sinistralidade nas estradas, o maior índice de consumo de álcool entre adolescentes ou o maior número de casos de trabalho infantil.
Mas há um outro factor que o torna particularmente único.
Portugal pode orgulhar-se , sem dúvida alguma, de ser o país onde um elevadíssimo número de pessoas paga para ser maltratado.
Nos correios, nas finanças, na segurança social, mas principalmente nos cafés e restaurantes, de preferência naqueles mais afamados e emblemáticos de Lisboa.
A diferença é que nos primeiros, sabemos que o funcionário público, autêntico Zeus, detêm um efectivo poder sobre as nossas vidas. Irritá-los ou tratá-los com a mesma arrogância com que nos presenteiam, não resolve problemas ou altera posturas: ao invés vemos a vida "empatada" durante meses devido à má vontade desses senhores, que não contentes por serem verdadeiros "deuses", são donos de uma susceptibilidade fora do vulgar.
O empregado de mesa de um café emblemático é um obstáculo dificil de contornar. Tome-se, por exemplo, o caso da Bénard ali no Chiado.
Tratam-nos como cão se nos enganamos e nos sentamos numa das mesas, tendo anteriormente e , sempre de uma forma muito subserviente, feito o pedido ao balcão.
Sem misericórdia somos convidados a sair pelo empregado que olhando de soslaio nos informa que "o serviço de mesas é mais caro", partindo imediatamente após proferir tal verdade suprema, numa atitude de "vai-te-embora-oh-mete-nojo-Aqui- só- interessa quem tem-guito".
Outro velho clássico é tentar tomar café na sempre encantadora Brasileira ou na clássica Mexicana, onde pagamos 1 euro para que os empregados quase nos cuspam no café quase invisível que de mal grado nos servem, após milhentas tentativas de sermos servidos no espaço record de 15 minutos.
Mas quem pensa que o fenómeno se circunscreve a Lisboa é porque seguramente se esquece do atendimento nos restaurantes e cafés algarvios.
Não só os preços triplicam em épocas de maior afluência, como é quase necessário ajoelhar-nos no chão e oferecer um lado da face à bofetada, para que algum dos mui stressados empregados de mesa se dignar sequer a trazer o menu.
E aquele irritante e inevitável sorriso de júbilo quando nos dizem que "os linguadinhos já acabaram"...
Talvez a melhor alternativa seja fingir um sotaque britânico e controlar a raiva aquando da chegada da muito inflacionada conta.
Ou talvez a melhor alternativa consista em pura e simplesmente boicotar lugares como os acima mencionados.
Por mais que não seja, pelo facto de a arrogância, além de se confundir muito facilmente com má educação, acaba por mostrar o atraso civilizacional não só de uma ou outra pessoa, mas de todo um povo.
Posted by Hello

Pensamentos numa visita a um museu...

A.N, 21.03.05
O encanto está em imaginar que daqui a muitos muitos anos, alguém poderá interessar-se pela nossa história, pelo nosso modo de estar, por este tempo que nós , os contemporâneos apressados, não temos disponibilidade para viver e apreciar.


"Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar
em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios

</span>No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você"


Futuros amantes Chico Buarque/1993


Assumam-se...

A.N, 21.03.05


Como perdedores face a um Benfica que não o merecendo, acabará por ganhar este campeonato.

"Para o Mcsoco, o sumarissímo é pouco."Posted by Hello, desculpem o plágio, mas os cartazes estavam de sonho e mais uma vez se comprovou que certas pessoas deviam ser interditas de jogar futebol.

Meu caro Peseiro, tu até te esforças eu sei, mas afinal de contas, o que é que te passa pela cabeça quando fazes as substituições? Parece que se te tolda a visão.
Ou então és um grande brincalhão que gosta de provocar sustos à malta.
Afinal que ideia foi aquela de fazer sair o Douala e mandar entrar o Nicolae? Eu só uma gaja com a mania que é esperta e de futebol não percebo por aí além, mas não viste que o Douala era o único que corria à séria e que o Barbosa já pedia clemência, por já não se aguentar em pé?

( pode ser que falando de futebol alguém se sinta picado e recomecem a aparecer comments neste blog abandonado...)

Domingos na Fundação Calouste Gulbenkian

A.N, 21.03.05
A via mais fácil da desresponsabilização, é culpar os outros.
Os vizinhos, os amigos, os inimigos, os familiares, o governo, o país, o mundo ou Deus.
É fácil, tem um efeito tranquilizador quase imediato e é uma forma económica de resolver as situações mais dúbias em termos de justeza ou de moralidade não duvidosa.
No que concerne a falta de cultura em Portugal,a culpa parece ser de todos mas nunca é de ninguém.
Quantas vezes ouvimos pessoas na televisão a justificar-se perante câmeras “surpresa” (que de uma forma tenebrosa tentam caçar a vox populis portuguesa) dizendo que não vão mais ao teatro, a museus ou a exposições porque a vida está cara e a cultura não é excepção.
Muitos são aqueles que insistem ainda em dizer que a cultura em Portugal é para elites, que nem todos têm acesso a ela.
Confesso que um grande número de espectáculos, além de se confinarem geograficamente a zona de Lisboa ou Porto, praticam preços especulativos e desproporcionais, acabando por se tornar inacessíveis a muitas carteiras.
Mas verdade também seja dita, as mesmas carteiras que não comportam uma ida ao teatro uma vez por mês, comporta dois maços de tabaco por dia, quatro cafés e almoços em restaurantes de preço médio, que mesmo em época de crise não têm mãos a medir nas horas de almoço de muitos trabalhadores que insistem em não levar a bela da sanduíche de casa.
Obviamente que a questão que aqui se coloca, se resume a escolhas pessoais e prioridades diferentes e qualquer posição é aceitável.
No entanto, hoje em dia já se consegue aceder a um mínimo de cultura por um preço baixo ou até de forma gratuita.
Nesse sentido escrevo hoje, deixando-vos uma sugestão para tardes de domingo chuvosas.
O museu Gulbenkian, local onde me dirigi esta tarde após alguns anos de inexplicável afastamento, abre as suas portas aos visitantes, de forma totalmente gratuita, todos os domingos até às 18h.
Não só podemos encontrar variadas peças históricas de inestimável valor, como em redor, um tranquilizante jardim permite longas e refrescantes caminhadas no coração da cidade.
A minha tarde de hoje foi passada naquela Fundação e pese embora o acesso gratuito, lamentei com pesar( e com algum sentimento de culpa) que quase nenhum dos visitantes era de nacionalidade portuguesa, mas sim turistas que ávidos de curiosidade dissecavam cada peça exposta.
Esta situação tem que se alterar, as mentalidades necessitam urgentemente de abandonar as ideias preconcebidas da arte elitista e ,tendo em conta que há de facto formas gratuitas de nos cultivarmos, deixam de existir desculpas para passarmos as tardes de domingo em casa .


P.S Falta aqui uma bela foto, mas por dificuldade técnicas não a consigo inserir. Espero que o negro deste avolumado conjunto de letras não vos tenha entediado em demasia...

Diário da Conchita

A.N, 20.03.05
Quem é que nunca se sentiu assim? Quem? Quem? Se ninguém se acusa tenho que repensar as minhas amizades...às tantas sou eu que só me dou com tagarelas. ( ah, esqueci-me de dizer, o post a que me refiro é o Perdas de Tempo)

Parabéns por mais um blog que vai ter entrada directa para os meus links. ;)
É tão bom encontrar um bloguista com o qual nos identificamos e que á meia noite de domingo ainda nos faz rir

E é que há coisas engraçadas!!!

A.N, 18.03.05
U2.jpg


You're in touch with the world, and you have a very
strong opinion on things like politics and war.
Even if you do end up changing your image in
the future, most of us will still like you.

What band from the 80s are you?

Experimentem! Este link foi "usurpado" do
Mundo do Mago, que por sua vez o usurpou ao Queridos Anos 80 and so on...and son on...
Vejam lá que Banda dos 80 são vocês. Eu acertei em cheio numa das minhas bandas preferidas de sempre!
Pena que isso não dá o direito de um bilhete para o 14 de Agosto em Alvalade...

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