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O mundo da Ch@p@

Sexta-feira

A.N, 30.03.08


Gritaram. Esbracejaram. Esqueceram a semana dolorosa e a míngua de descontracção.
Incomodaram os demais presentes e confundiram os empregados , os quais por educação e dever de ofício,  toleraram o ruído e lhes perdoaram os excessos.
No estômago, as iguarias divinalmente confeccionadas.
Na alma, a merecida recompensa.

Avaliação

A.N, 25.03.08


E sim, caro comentador, somos uma classe que é avaliada: todos os dias, em cada frase, em cada opinião, em cada parecer. Sem critérios objectivos ou parâmetros legais que pautem a qualificação do nosso desempenho.
A sentença final não é proferida por quem de direito, mas pela implacável vox populis que não perdoa nem esquece e nos remete à bestialidade, através de um piscar de olhos imperceptível, mesmo sob a observação de um jogador mais atento.

Causídicos

A.N, 25.03.08

Por vezes é sujo, disforme e desconfortável. Maçador, incomodativo e deprimente.
É confuso, desorganizado, dúbio e desesperante.
Consegue motivar e ao mesmo tempo deixar a motivação pelas ruas da amargura.
Esperam tudo de nós, advogados, desejando, no entanto, poder dispensar a nossa presença; poder viver sem as nossas questões, os nossos dilemas, as nossas cautelas e excessivas preocupações.
Não podemos negar conhecimento,mas ao mesmo tempo não podemos fingir que o possuímos.
Falamos de crime, de direito de queixa, de cláusulas contratuais abusivas e excepções de não cumprimento.
E falhamos, invariavelmente, porque afinal a questão especifica residia na obrigatoriedade de pagamento do imposto de selo  quando a nossa área de actividade é o direito do trabalho.

Ao final do dia, poucos risos para partilhar, mas um cérebro a explodir de conhecimentos residuais, cuja utilidade permanece duvidosa.

Até 5 de Maio

A.N, 24.03.08


Não perder, no Museu Reina Sofia, a gigantesca  colecção do Museu Nacional de Picasso de Paris.
Grátis aos sábados a partir das 14.30h e aos domingos.

Madrid

A.N, 24.03.08


Foi algo semelhante a paraíso gastronómico.
De estômago satisfeito e cérebro oxigenado, o regresso à rotina dos dias é encarado com um novo ânimo e tranquilidade de alma.

Ao abandonarmos o metro em "Quevedo", uma inesperada revelação basca aguardava-nos na Rua Eloy Gonzalo:
Revueltos de trigueros con salmon y queso
Tortilla de bacalao
Ensalada de fois con amoras
Setas con jamon y ajo
Pimientos rellenos con espinacas y queso

Uma explosão de sabores, deixou derreados os exigentes apreciadores gastronómicos que uma vez mais se rendem aos encantos do país vizinho.
Obrigada, espanholita!

Restaurante Sagaretxe
C/Eloy Gonzalo 26
Madrid

Disclaimer

A.N, 23.03.08


Aos leitores mais desatentos: informa-se, para os devidos efeitos, que este espaço não pretende, nem nunca pretendeu, ser um fórum.
Não se encontra subordinado ao tema da educação, não pretende esclarecer iluminados, nem nunca foi pensado para ser levado a sério.
Qualquer semelhança com a realidade, eventuais insultos, opiniões discordantes ou agressões gratuitas, deverão ser comunicados, para o email à margem indicado,garantindo-se, desde já, o direito ao contraditório.





Partilhas de varanda

A.N, 16.03.08


"Sinto alguma desconfiança por parte dos meus chefes. Sabem que faço umas festas e que sou um tipo bem disposto e de uma forma bizarra, parece que isso me desacredita aos olhos deles. Como se subitamente o facto de me rir no emprego, fosse sinónimo de incompetência. Um talentoso relações públicas, mas um trabalhador de qualidade duvidosa."

Quem não deve, não teme

A.N, 16.03.08



A ideia era escrever um texto digno da classificação.
Estruturado, com um princípio cativante, um meio rico de argumentação e uma conclusão esclarecedora.
Não consigo,porém, dissertar sobre um assunto sobre o qual discuto apaixonadamente, sob pena de perder a razão e a linha argumentativa.
Assim, fico-me pela conclusão, precipitada e infundamentada, como todas aquelas que merecem polémica: não entendo, nem aceito, não só enquanto cidadã, mas enquanto trabalhadora, a guerra dos professores contra a política de avaliação que o Ministério da Educação quer implementar.
Não entendo que possam existir, nos dias de hoje, profissões intocáveis e irresponsáveis, principalmente quando se tratam de profissões com um forte papel de índole social; não entendo, acima de tudo, a falta de pudor daquela classe, ao assumir, publica e histericamente, a rejeição de uma avaliação objectiva do seu desempenho.

Malandro que o é, não estrilha: muda de esquina!

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