Paridade
Assumir de forma máscula que a chefe é uma mulher e rir, descaradamente, ao sabor de um encolher de ombros desdenhoso.
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Assumir de forma máscula que a chefe é uma mulher e rir, descaradamente, ao sabor de um encolher de ombros desdenhoso.
Está aberta a guerra do percentil e do centro de mesa a condizer com os tons do casamento.
No sul, o tempo é de banhos.
E é com a cabeça dentro de água que eu gostaria de passar a season.
A banda sonora oficial da segunda porta à direita, onde o autocad convive, pacificamente, com o código civil anotado.
"Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só..."
Uma ida ao IKEA tem quatro momentos absolutamente inquestionáveis, com os quais ninguém se preocupa até ao momento em que conclui o gigantesco desafio que consiste na montagem caseira dos móveis adquiridos.
Primeiro momento: Saímos de casa com o catálogo IKEA debaixo do braço, na página onde consta a cómoda que pretendemos adquirir e que aparentemente é o único motivo da nossa deslocação.
Segundo momento: Apesar de custar 2,99 € levamos, para além da malfadada cómoda, um saca-rolhas ergonómico; uma base para copos de 2,98€; três separadores de gavetas para arrumar as meias que não temos, uma almofada para dormir de lado e um rolo da massa.
Terceiro momento: A chegada à zona dos pseudo-atoalhados, altura em que o cérebro já não processa mais informação e em passos largos nos dirigimos à zona de recolha dos móveis,onde ficamos na fila dos carrinhos de mudanças.
Quarto momento ou o momento das questões fundamentais :
1) Como é que levo esta porcaria toda no carro?
2) Como é que gastei o triplo do que deveria gastar?
3) Quem é que vai conseguir montar tudo isto?
Avó: "Coitada da V. Vê lá tu que ela só reconhece as pessoas pela voz. Se as vir não se lembra do nome nem nada."
Neta: "Mas porquê? Está cega, avó?"
Avó: "Não. Tem aquela doença que faz com que uma pessoa se esqueça de tudo. A...a....Asae acho eu...!"
Marinho Pinto...
ou o exemplo vivo de que a substância se deve sempre sobrepor à forma, apesar de continuar a acreditar que os problemas da casa se resolvem dentro de quatro paredes.
A rotina anual de Julho envolve caracóis, cafés tardios e jantares de despedida e chegadas, de férias e pós-férias, de maravilhosas promessas de relaxe, em períodos coincidentes, por terras algarvias e que no final, enterram-se na areia e levam-nas as ondas, pois o frenesim turístico da temporada não permite grandes movimentações a sul.
O verão na cidade sabe a promessas de mudança, refresca os ânimos dos dias que não obstante o carácter festivo da época, podem tornar-se amargos. Sobejam os amigos e as conversas de alento, começam-se a delinear as estratégias para um novo ano.
Aproveitam-se os festivais para compensar a música que não ouvimos nas jornadas laborais.
Sonha-se com um Setembro estival e esse pensamento ajuda-nos a suportar o mês de Agosto em Lisboa.
Graças a dois amigos amorosos, os bilhetes de quinta-feira já cá cantam!
Que dizer quando "obrigada" sabe a pouco ?