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O mundo da Ch@p@

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A.N, 27.08.10

Uma amiga voltou agora, depois de 6 meses de viagem.

Perguntou-me o que perdeu na sua ausência e sem hesitar informei-a que apesar das dezenas de escandâlos de 2010, até à data doss mesmas não decorreram quaisquer consequências.

Para a sossegar, informei-a que a silly season este ano começou em Janeiro e nela, prazeirosamente, permanecemos.

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A.N, 27.08.10

Era uma vez uma praia rodeada de escarpas e antecedida por planícies, onde o mar era bravio e frio e as tardes quentes e lânguidas.

Dias sem relógio, sem rede no telemóvel, sem pressas, sem horários ou obrigações.

Livros amarrotado pelos dedos salgados que os folheiam, caroços de fruta na areia e cadeiras húmidas, finais do dia temperados com perceves, cervejas, conversas e planos, inquietações fúteis e ideias de vapor.

São dias de férias num paraíso a três horas de casa, dávida que nenhum sucesso profissional num país longíquo e desenvolvido poderá alguma vez suplantar.

 

 

Protocolo

A.N, 05.08.10

 

Os noivos cumpriram o protocolo: deram as mãos, beijaram-se, ouviram as leituras, disseram que sim, trocaram aneis e algures em Copenhaga a Sereia desceu do rochedo para o barco de pesca do Napolitano.

O casamento não ficou cristalizado no acto, mas no dia que serviu de exemplo a outros tanto que já passaram e a muitos que ainda virão.

Não houve padre, nem conservador, não houve Paulo, nem Coríntios.

Apenas duas pessoas que aceitaram, sem reservas mentais ou de qualquer outra natureza, partilhar uma vida em comum, personificando o significado do matrimónio.