And now for something completely different
Amanhã. A partir das onze, no sofá ao pé da televisão mais próxima, com uma chávena de café na mão e uma torrada a fumegar no prato.
Let the games begin!
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Amanhã. A partir das onze, no sofá ao pé da televisão mais próxima, com uma chávena de café na mão e uma torrada a fumegar no prato.
Let the games begin!
Aqui fica o convite para este excelente post.
Porque se há coisa que o FMI ,certamente, não irá fazer por nós é trabalhar!
As mais recentes sondagens eleitorais e respectivos resultados mergulham num exasperante estado de desilusão e depressão aqueles que compõem o eleitorado pensante, inconformado e, principalmente, consciente dos seus deveres e direitos cívicos.
Condescender perante o PS e o seu líder José Sócrates e justificá-lo com a recente actuação inepta, irresponsável e desacreditada do PSD, faz tábua rasa a dois mandatos profícuos em escândalos, corrupções, mentiras e desonestidade intelectual.
Reeleger José Sócrates significa desresponsabilizá-lo por actos e opções cuja responsabilidade ele deveria ter assumido e não o fez (ou alguns membros do seu governo o deveriam ter feito), num momento em que os grandes exemplos de seriedade, rigor, profissionalismo e sentido de responsabilidade deveriam ser imperativos máximos.
Como podemos pretender assumir-nos como sérios, empenhados e criar confiança nos mercados se a maioria do nosso eleitorado se revê num exemplo que não o é? Como pode esse exemplo, conscientemente, representar-nos? E como podemos reciclar a imagem deste país actual e profundamente manchada por escândalos políticos e uma séria crise financeira, amplamente discutida e conspurcada além fronteiras?
Qualquer voto que não confirme a vitória do PS, neste momento, não pode nem deve ser interpretado como um apoio directo a uma oposição que infelizmente não se assume como alternativa.
Não votar em José Sócrates significa punir quem nos desiludiu e não deixar incólumes as histórias mal explicadas dos seus mandatos.
Que não se esperem reviravoltas súbitas e soluções milagrosas num futuro próximo, mas castigue-se quem não nos respeitou e abusou da ignorância do eleitorado, sem pudor, mazelas ou qualquer sentido de Estado.
Numa época em que tanto é exigido aos portugueses, continua sem se perceber porque é que estes exigem tão pouco.
As grandes questões impõem-se : Hola vs Caras.
Porque é que o jet set espanhol parece ser exclusivamente composto por herdeiros do trono e o jet set português - não obstante os Órleans e Bragança (!) e os modelos alegadamente Prada - se assemelhar sempre a filhos bastardos?
Os lugares são poucos; as cadeiras desconfortáveis e a tenda claustrofóbica.
O cenário é inexistente e o elenco é diminuto.
Mas, no Chapitô, em todas as peças, acontece magia.
Fazem-se omeletes sem ovos, com afinco e disciplina, num trabalho árduo e de elevado valor artístico.
E mais do que em qualquer outra sala de teatro, o público, sem esforço ou necessidade de imaginação prodigiosa, constroí a peça, com a cabeça e o coração, nunca se arrependendo de ali ter chegado.
A não perder, até 24 de Abril, o Cemitério dos Prazeres.
Conhecer-me.
Conhecer os que me rodeiam, filtrar o que não interessa, valorizar os minutos preciosos das insignificâncias dos pequenos dias.
Elogiar sem pudores, sentir vergonha das críticas desmedidas e não merecidas.
Perdoar e conseguir esquecer.
Não esquecer, mas melhorar.
Ser verdadeira sem ferir. Aceitar que o altruísmo, no sentido estrito da palavra, é utópico, mas ainda assim, não desistir de quem merece.
Manter o pensamento positivo e relativizar, mas deixar-me cair sem culpa quando o peso se tornar insustentável, com a certeza que os momentos maus só podem melhorar.
Ficar feliz pelos outros nos meus momentos de tristeza.
Desejar o melhor e aceitar o mau que nos toca.
Tomar a opção, deixa para trás um caminho e não me arrepender, mantendo presente o ritmo cardíaco do momento da decisão.
Aceitar a imperfeição, mas procurar ser perfeita nela.
Não esperar.
Não concentrar as expectativas num só item.
Levantar-me e manter o sorriso.
E, acima de tudo, saber agradecer e reconhecer quem me tem ajudado a fazer o caminho.
Não sendo dada à espiritualidade, este parece-me ser um mantra que vou conseguir recitar.
Dois amigos americanos, com origens, respectivamente, hawaianas e japonesas, anunciaram-me ontem a chegada do seu terceiro filho, o muito desejado rapaz.
O email dizia assim "Baby boy has arrived. Kona B. (tentative name = Vaikona Torao B.)".
O meu avô insiste que eu não compreendi bem o email, nem entende o meu dilema moral em cumprir o meu dever de informação e esclarecimento.
Segundo ele, chama-se Coina e fica ali para os lados da Quinta do Conde.
Um almoço romântico entre marido e mulher.
O jardim pintado com tons dourados de sol, num verão antecipado que os faz esquecer a despesa pública.
O marido pede dois cafés e partilha com a sua jovem esposa o açúcar.
Ao pegar no pacote de açúcar Nicola, o marido lê, pausadamente, a respectiva frase do dia: "Um dia vamos sentir borboletas na barriga. Hoje é o dia!"
O marido olha ternamente para a mulher, acaricia-lhe a mão e sorri, dizendo: "Já viste, nós nunca mais vamos sentir borboletas na barriga"!
Ela pediu a conta.