Maria Rita
A.N, 20.11.04
E mais uma vez se cumpriu o ditado de que as mulheres não se medem aos palmos.
Antes de prosseguir, cumpre deixar uma coisa bem clara: não existem mulheres pequenas...APENAS MULHERES COMPACTAS!
Uma vez puxada a brasa à minha sardinha, voltemos ao tema do post: Maria Rita ao vivo no Pavilhão Atlântico.
Apesar do sítio não ser dos melhores e da acústica deixar muito a desejar ( que saudades do ambiente intimista dos concertos no Coliseu), o concerto de Maria Rita ontem foi um “arraso”.
A casa não estava bem composta, só 3 mil pessoas assistiram à performance daquela “menina-mulher” que em palco se converte num vulcão de energia e boa disposição.
Cheguei mais cedo e assisti aos ensaios.
Deparei-me com uma mulher baixinha e com um ar infantil, que afinava os últimos acordes com a banda que a acompanha.
Duas horas depois, esse metro e meio de gente transformou-se num mulherão sensual, com uma inacreditável expressão corporal e uma voz melodiosa, que apesar do frio do que se fazia sentir lá fora, fez aquecer os presentes na sala Atlântico.
Eis a prova de que não precisamos de ser grandes para ser grande coisa.
Maria Rita ontem encheu o palco sózinha e aqui a quase homónima ficou contente com o que viu.