Quem não deve, não teme
A ideia era escrever um texto digno da classificação.
Estruturado, com um princípio cativante, um meio rico de argumentação e uma conclusão esclarecedora.
Não consigo,porém, dissertar sobre um assunto sobre o qual discuto apaixonadamente, sob pena de perder a razão e a linha argumentativa.
Assim, fico-me pela conclusão, precipitada e infundamentada, como todas aquelas que merecem polémica: não entendo, nem aceito, não só enquanto cidadã, mas enquanto trabalhadora, a guerra dos professores contra a política de avaliação que o Ministério da Educação quer implementar.
Não entendo que possam existir, nos dias de hoje, profissões intocáveis e irresponsáveis, principalmente quando se tratam de profissões com um forte papel de índole social; não entendo, acima de tudo, a falta de pudor daquela classe, ao assumir, publica e histericamente, a rejeição de uma avaliação objectiva do seu desempenho.
Malandro que o é, não estrilha: muda de esquina!