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A.N, 15.09.08
Quando era pequena e o desânimo me fazia duvidar das minhas capacidades, o meu pai incentivava-me a superar-me repetindo, vezes sem conta, que todos somos iguais e que se os outros conseguem não há porque duvidar que eu também consiga.
Não totalmente convencida, fui aplicando esta premissa em muitos momentos decisivos da minha vida.
Mas depois veio a Madonna... E com ela, mais uma vez, a prova irrefutável de que nem todos somos iguais, principalmente a partir dos cinquenta.
O espectáculo sobrepôs-se, uma vez mais, ao concerto e no final um sabor a pouco ficou na memória.
Não foi o mesmo de há quatro anos atrás, mas ver Madonna, mesmo quando é mau, não deixa de ser bom.