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Admitamos.
Quer estejamos a ser teoricamente tolerantes, crentes, cépticas ou críticas, a verdade é que quase todas as mulheres têm opiniões fortes.
Infundadas, razoáveis, pessoais ou especulativas, as opiniões das mulheres, quando comparadas com aquelas proferidas pela maioria dos homens, são peremptórias, firmes, fortes, o que não é necessariamente bom. Aliás, leva-as a morrer como o peixe: pela boca.
Até quando referem o dia em que as maior parte das crenças cairam por terra, as mulheres fazem-no de forma decidida, sem prejuizo de saberem que muitas mais deixarão pelo caminho até à velhice.
Elas (as musas deste desabafo) tinham à volta de vinte e cinco anos.
A idade em que ao conhecer-se alguém novo passoi a implicar uma espreitadela para o anelar esquerdo; a idade onde as certezas do passado começam a cair no rídiculo.