Hoje passei numa obra e este foi o resultado
A.N, 26.08.09
Mais do que prático, deve ser fantasmagoricamente libertador ser homem.
Cuspir, flatular e praguejar numa vertiginosa ausência de censura e ter por garantida a total condescendência das testemunhas desses magistrais gestos de elegância.
E, mais do que ausência de saltos e depilações, poder caminhar sózinho pela rua e lançar piropos libidinosos que roçam a indecência a qualquer elemento do sexo feminino, sem necessitar do olhar aprovador e da pancadinha nas costas de um qualquer amigo compincha para se sentir legimitado na sua acção.