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A.N, 21.04.10
Uma pessoa, relativamente boa em tudo o que faz, jamais descobre um dom ou uma vocação que permita distingui-la dos demais.
Uma pessoa relativamente boa não tem sonhos, tem paixões e caprichos, interesses vagos e aspirações frustradas. Não concretiza ideais, mas aprende a sobreviver a observar as ambições alheias.
Uma pessoa relativamente boa no que faz, não relaxa, não pára de caminhar, não evita tropeções.
Uma pessoa relativamente boa não deixa de ser mediana e cedo aprende que ao contrário do que proclama o ditado, não é necessariamente no meio que se encontra a virtude.