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Era uma vez uma praia rodeada de escarpas e antecedida por planícies, onde o mar era bravio e frio e as tardes quentes e lânguidas.
Dias sem relógio, sem rede no telemóvel, sem pressas, sem horários ou obrigações.
Livros amarrotado pelos dedos salgados que os folheiam, caroços de fruta na areia e cadeiras húmidas, finais do dia temperados com perceves, cervejas, conversas e planos, inquietações fúteis e ideias de vapor.
São dias de férias num paraíso a três horas de casa, dávida que nenhum sucesso profissional num país longíquo e desenvolvido poderá alguma vez suplantar.