No Chapitô
A.N, 18.04.11
Os lugares são poucos; as cadeiras desconfortáveis e a tenda claustrofóbica.
O cenário é inexistente e o elenco é diminuto.
Mas, no Chapitô, em todas as peças, acontece magia.
Fazem-se omeletes sem ovos, com afinco e disciplina, num trabalho árduo e de elevado valor artístico.
E mais do que em qualquer outra sala de teatro, o público, sem esforço ou necessidade de imaginação prodigiosa, constroí a peça, com a cabeça e o coração, nunca se arrependendo de ali ter chegado.
A não perder, até 24 de Abril, o Cemitério dos Prazeres.