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Decorridos dois anos e meio desde a lua-de-mel que tão bem merecemos depois de termos decidido casar e, mais do que isso, após termos organizado uma festa de arromba que marcou o dia da entrada em Portugal do virús H1N1, eis-me doente, encerrada em casa, disposta a editar os vídeos que fizemos pelo continente africano e oceano índico.
Tentando suavizar o tédio e a repetição de horas de filmagens com apenas dois personagens, decido encurtá-las e adicionar-lhes música.
Como a memória, apesar das várias tentativas de preservação, também acaba por ceder perante a passagem do tempo, opto por adicionar curtas legendas, sem reticências, não fosse este um filme sério, quiçá profissional.
Tudo parecia correr bem.
Ao décimo bloqueio do windows movie maker, recordo porque tanta gente opta por não se esforçar por conservar a memória.