Boxing Day
A.N, 27.12.12
A maratona do Natal deveria terminar como todas as outras: um pódio e três medalhas.
A medalha de ouro para o familiar presente que não perde a paciência nunca e que anseia pelo Natal seguinte; a de prata para aquele que não cedendo ao cansaço, foca-se, exclusivamente, no importante (a.k.a comida), brinda com genuína alegria e enfarda como se não houvesse amanhã e a medalha de bronze caberia aquele que pese embora a exaustão da intensa socialização, no final das mil ceias, ainda consegue sugerir jogos para prolongar o evento natalício.
Este ano não mereci nenhuma destas medalhas, mas dadas as circunstâncias, a atribuição de uma menção honrosa de participação seria um gesto simpático.